terça-feira, 5 de outubro de 2010

EUREKA PRODUÇÃO CULTURAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL


Nasce um novo conceito para dar foco e luz às suas idéias.
Nasce EUREKA PRODUÇÃO CULTURAL E RESPOSABILIDADE SOCIAL.

A EUREKA é uma nova forma de conhecimento acerca das possibilidades de exercício da responsabilidade social, ambiental e cultural, tanto em órgãos públicos como empresas. Divulga trabalhos, marcas, estudos e ações relacionadas à gestão cultural e de responsabilidade social.

Os projetos da EUREKA são desenvolvidos em parceria com diversos consultores, de acordo com a demanda x know-how do profissional. Não se constitui como empresa, mas sim como promotora de ações de responsabilidade socioambiental e cultural. A EUREKA divulga trabalhos, marcas, estudos e ações relacionadas à gestão.

A EUREKA PRODUÇÃO CULTURAL E RESPOSABILIDADE SOCIAL desenvolve:
  • Consultoria, planejamento, criação e desenvolvimento em comunicação e marketing para a sustentabilidade, meio ambiente, cultura e sociedade.
  • Implantação de processos e procedimentos relacionados à gestão de resíduos sólidos incluindo logística reversa, em organizações públicas e privadas.
  • Cursos de legislação cultural, gestão da responsabilidade social e desenvolvimento sustentável para grupos, empresas e governo.
  • Promoção de eventos empresariais conforme sua necessidade.
  • Produção de conteúdos para seminários, congressos e fóruns, cartilhas, relatórios e apresentações na área da responsabilidade social e cultural.
  • Palestras contratadas para temas relacionados à Gestão Ambiental e Responsbilidae Social; Planejamento; Negócios; Marketing;  Comunicação e Legislação Cultural.
  • Projetos de Lei de Incentivo à Cultura nas esferas Federais, Estaduais e Munícipais.

    Contato

    João Paulo Mesquita Rolim

    Coordenador de Projetos Culturais e Responsabilidade Social
    eureka.cultural@gmail.com
    http://eurekacult.blogspot.com/

O Analfabeto Político


O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
 
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais. 

Bertolt Brecht.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SEMINÁRIO ISO 26000



O Seminário vem debater as práticas definidas na ISO 26000 que é especialmente importante para a sociedade brasileira. A Norma Internacional de Responsabilidade Social será uma grande iniciativa. O formato em mesa redonda vai dar mais clareza e lucidez ao seminário.

A ISO 26000 foi recentemente concluída após anos de debate e regulamentação internacional. Reúne 91 países e diversas entidades de organização internacional.

A ISO 26000 é a terceira geração de certificações uma vez que já vigoram os sistemas de gestão da qualidade (ISO 9000) e o de gestão ambiental (ISO 14000), adotadas por mais de 600 mil organizações em todo o mundo. Contudo, diferentemente destas, a ISO 26000 não será uma norma para certificação, ou seja, ela servirá apenas como um guia de diretrizes e não como base para obtenção de selos e certificados de responsabilidade socioambiental pelas empresas e outras organizações.

A decisão da ISO foi elaborar uma norma de diretrizes em responsabilidade social dirigida para todos os tipos de organização. Essa determinação tem gerado um debate constante sobre o tratamento que será dado às empresas, pois há um temor de que a formulação das diretrizes, por se dirigir a organizações em geral, perca o significado concreto para a conduta das corporações.

A norma trará orientações sobre o processo de incorporação da responsabilidade social e ambiental às atividades de uma organização, além de indicações sobre os principais instrumentos, sistemas e entidades que, atualmente, tratam do tema, visando orientar as organizações de todos os tipos e tamanhos, sobre os cuidados e princípios que devem ser seguidos por quem, um dia, desejar se tornar socialmente responsável.

Nesse sentido, com a publicação da ISO 26000, espera-se que a tênue linha que separa o discurso corporativo ocasionalmente responsável das verdadeiras políticas e práticas empresariais ganhe contornos mais acentuados, servindo as diretrizes como parâmetro para a sociedade medir a verdadeira atuação socioambiental das empresas, uma vez que um dos principais objetivos da norma será o de estabelecer um entendimento comum sobre o que de fato significa responsabilidade social, a fim de esclarecer assuntos duvidosos. A ISO 26000 abrangerá três tipos de princípios. No primeiro, denominado Gerais, se aplicam a todas as circunstâncias a respeito da lei, a convenções e a declarações reconhecidas internacionalmente.

Os princípios que fazem parte do segundo critério, chamados Substantivos, são voltados a resultados e avanços de critérios internacionalmente reconhecidos nas diversas áreas da responsabilidade social. Por fim, os ditos operacionais dizem respeito à natureza e qualidade do processo, englobando inclusividade, accountability, transparência, materialidade e responsabilidade, entre outros aspectos.

O intuito deste seminário no formato de mesa redonda é fortificar e iniciar os principais estudos da implementação da norma ISO 26000 nas diretrizes de uma Governança Corporativa dentro da competitividade empresarial e do mercado de hoje.
MAIORES INFORMAÇÕES E PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Jaz$Metak


Sobre o Jazsmetak
Bem longe de padrões e do mundo musical cartesiano-mercantil, surge rumo ao caos o JazSmetak. É preciso buscar nas raízes do europeu colonizador os elementos de rotação que fazem os signos sonoros transitarem de suas órbitas características de um país colonizado para aí então gerar uma cultura para além das nações, uma cultura cuja única permanência é a mudança, uma cultura da invenção. Walter Smetak, austro-baiano, é um daqueles que, junto com Koellreuter e companhia, mais primorosamente, estabeleceram uma relação de movimentação artística, em alta velocidade, tomando em suas prórpias mãos o destino de sua música, lançando-se às bordas do desconhecido para dalí fazer surgir o novo. Nada mais justo em palavras, sem palavras justas, mas justo uma palavra que inicie a abolição da música de suas mordaças estético-histórico-sociais para liberá-la em todos os seus vetores, uma música que esteja em constante contato com o inaudível, que faça ressoar o movimento das estrelas, dos músculos e das forças do clima, isso é que é, acima de tudo, JazSmetak!
                                                  SEXTA 27 - RUA GUAICURUS 857 - $ 10,00 

terça-feira, 13 de julho de 2010

Projeto Sintonia do Rock


  Projeto Sintonia do Rock

Novas e velhas caras do rock nacional se apresentam no Centro Cultural São Paulo.

 OS SHOWS 


dia 24/7 - sábado
19h Patife Band

Idealizada por Paulo Barnabé, a banda desenvolve desde 1985 uma sonoridade influenciada por técnicas de composição do erudito contemporâneo e de ritmos assimétricos que vão do pop rock ao jazz.
Ingressos: R$ 20,00  e R$ 10,00 meia (retirada de ingressos: duas horas antes de cada sessão) - Sala Adoniran Barbosa (631 lugares)
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dia 25/7 - domingo
18h 3 Hombres e Anna Ruth

Em volta triunfal, a banda paulistana surgida em 1987 figura, ao lado da Fellini, como uma das bandas mais cultuadas e que mais influenciaram a geração seguinte. Esta apresentação conta com a convidada Anna Ruth, lançando o álbum Anna Ruth e os Visitantes.
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 meia (retirada de ingressos: duas horas antes de cada sessão) - Sala Adoniran Barbosa (631 lugares)


dia 31/7 - sábado
19h Continental Combo

Com influências que vão do folk ao paisley underground, Continental Combo faz um tributo à seminal banda Fellini.
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 meia (retirada de ingressos: duas horas antes de cada sessão) - Sala Adoniran Barbosa (631 lugares)


Como chegar no CCSP.
O acesso pelo metrô é a maneira mais fácil de chegar ao Centro Cultural São Paulo. Estamos localizados junto à estação Vergueiro, linha azul (norte-sul). Nosso endereço é Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso - CEP 01504-000 - São Paulo - SP

Rock and Roll na veia!!!

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Organização:
João Paulo M. Rolim
Celular JP 6498 5159 - 2501 5967

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Parada, abandonada, imaginada e sonhada.

Me leva a sonhar,
por entre trilhos e trilhas,
me leva a uma viajem,
distante,
imagens,
linhagens,
e sonhos
inimaginavéis.

Me leva ao passado,
homens de panama na cabeça,
terno de linho,
mulheres de chapéus floridos,
luvas de seda,
perfumes franceses,
saias longas e um charme de outrora.

Sonhavam com seu destino,
ouvindo ao longe o assoviu do trêm,
olhos atentos,
pontoeiros do grande relógio se movem,
pessoas seguindo seu destino,
descendo a serra,
perante a neblina
e o orvalho molhado.

Sinto o perfume desta mata
quando ando por estes trilhos e trilhas,
sinto o som do carvão queimando e gritando,
sinto o cheiro da fumaça
da Maria... ali parada,
Estrela
e um dia brilhou
nos trilhos de Paranabiacaba!

João Paulo Mesquita Rolim

Fotos de João Paulo M. Rolim e Cecília Torrez

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O HOMEM QUE VIROU SUCO

Deraldo, poeta popular recém-chegado da Paraíba a São Paulo, sobrevivendo de suas poesias e folhetos - literatura de cordel -, é logo repreendido por funcionário público em plena Praça da República por não ter documentos, com isso, retornando para casa é confundido com o operário de uma multinacional – Severino que veio do Ceára e que se parece muito com Deraldo - que mata o patrão na festa que recebe o título de operário símbolo. Deraldo foge da polícia e começa uma trajetória de muitos contratempos pela cidade de São Paulo, passando por obra de um prédio de alto padrão – com encarregado desonesto - onde lê cartas dos novos amigos piões; vai ser servente de uma mansão, que nesta começa a se divertir com os jovens dançando em volta da piscina e é repreendido pela dona da casa e logo pede demissão; vai trabalhar nas obras do metrô da linha vermelha - Leste e Oeste –; passa fome na rua e é hospitalizado e foge quando mais uma vez é confundido pelo assassino Severino; Deraldo realiza outras façanhas...
O filme aborda a resistência do poeta diante de uma sociedade opressora, esmagando o homem dia-a-dia, eliminando suas raízes.
O filme termina com Deraldo encontrando o verdadeiro assassino do empresário, se inocentando. Assim Deraldo retorna as ruas, munido de novos documentos, levando a literatura de cordel ao povo paulista e seus retirantes que por ali circulam em seu cotidiano!!!

Um filme verdadeiro e marcante.

João Paulo Mesquita Rolim



Elenco

* José Dumont .... Deraldo/Severino
* Aldo Bueno
* Rafael de Carvalho
* Ruthinéa de Moraes
* Denoy de Oliveira
* Dominguinhos
* Ruth Escobar
* Vital Farias
* Barros Freire
* Célia Maracajá
* Renato Master
* Luiz Alberto Pereira
* Pedro Sertanejo

Premiações

* Festival Internacional de Moscou (1981)
Recebeu a Medalha de Ouro (Melhor Filme)

* Festival de Gramado (1981)
Venceu nas categorias de Melhor Roteiro, Melhor Ator, Melhor Ator Codjuvante.

* Festival de Brasília (1980)
Venceu na categoria de Melhor Ator.

* Festival Internacional de Huelva (1981) (Espanha)
Venceu na categoria de Melhor Ator.

* Juventude Soviética - Moscou (1981)
Recebeu o Prêmio Mérito Humanitário.

* Festival de Nevers (1983)
Venceu nas categorias de Melhor Filme e Prêmio da Crítica.


Outros prêmios

* Prêmio Qualidade Concine (1983) (Brasil)

* Prêmio São Saruê, concedido pela Federação dos Cineclubes do Rio de Janeiro (1983)

sexta-feira, 21 de maio de 2010

AICA – Agência de Inteligência Corporativa e Ambiental

A AICA – Agência de Inteligência Corporativa e Ambiental - está entre as empresas de consultoria que têm o firme compromisso de fortalecer o mercado de negócios sustentáveis no Brasil. Sua origem se identifica com o início da consciência ambiental no país. Parceira de entidades de referência em vários setores, a AICA oferece um novo horizonte de oportunidades para companhias e instituições que buscam continuamente inovar e tornar mais eficazes suas ações e políticas na área de responsabilidade socioambiental.

A AICA desenvolve, planeja e implementa:

* Publicações e peças de apoio a estratégias de comunicação;
* Eventos corporativos como congressos, seminários, workshops e palestras in company;
* Projetos de Educação Ambiental, responsabilidade socioambiental, tursimo rural e ecoturismo;
* Assessoria técnica ao setor produtivo em empreendimentos na área de negócios sustentáveis.
* Planeja e Desenvolve Projetos de Lei de Incentivo a Cultura, Meio Ambiente, Socioambiental, Direitos Difusos, Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustetável.


Alguns projetos desenvolvidos pela AICA.


Revista Ambiente Legal

A Revista Ambiente Legal é uma publicação trimestral com circulação nacional. O principal diferencial da Revista Ambiente Legal é a máxima atualidade das pautas, muitas delas sobre assuntos polêmicos e pouco abordados ou tratados com parcialidade na grande mídia, cujo debate é crucial para o avanço das políticas públicas e de novos negócios nas várias regiões do País.

A primeira edição da Revista Ambiente Legal foi lançada em novembro de 2005 pela AICA – Agência de Inteligência Corporativa Ambiental e apoio cultural do Shopping Pátio Higienópolis.

Outros importantes parceiros têm colaborado na divulgação do título, como a Associação Antigos Alunos da Fundação Armando Álvares Penteado (AAAFAAP), Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP/DF), Instituto de Educação Tecnológica (IETC/MG) e Pinheiro Pedro Advogados (Cuiabá/MT e Ribeirão Preto/SP)

Visite o site da Revista: www.revistaambientelegal.com.br


Seminário Política Municipal de Mudanças Climáticas

O Seminário Política Municipal de Mudanças Climáticas foi estruturado para avaliar, discutir, e apontar as principais demandas da sociedade e da comunidade de negócios, quanto às questões ambientais na mudança do clima no planeta e no Município de São Paulo em torno à proteção Ambiental, da Política Nacional e Municipal, os Direitos no Mercado de Emissões, a Cobrança dos emissores para a contribuição da não emissão de gases e carbono, o Poder Público, o Sistema Nacional de Gerenciamento na Mudança Climática, das Organizações Civis, o programa da Política Municipal de Mudanças Climáticas no município de São Paulo, das Infrações e Penalidades e as tecnologias em torno da sua proteção ativa, a preservação e a inclusão do social no seu foco central.


Lei dos Recursos Hídricos
Seminário 10 anos da Lei 9.433/97

O Seminário 10 anos da Lei 9.433/97 – Lei dos Recursos Hídricos foi estruturado para avaliar, discutir, apontar as principais demandas da sociedade e da comunidade de negócios, quanto às questões ambientais da Lei de Recursos Hídricos, da Política Nacional, os Direitos, a Cobrança do uso dos Recursos Hídricos, o Poder Público, o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos, Bacias Hidrográficas, Agências de Água, das Organizações Civis, das Infrações e Penalidades e as tecnologias em torno da sua proteção ativa, a preservação e a inclusão do social no seu foco central.


I Seminário Municipal
Perspectiva da Preservação do Patrimônio Histórico

O Seminário Municipal “Perspectivas de Preservação do Patrimônio Histórico” vem de encontro a um momento importante no legislativo municipal: antecipar-se no debate sobre o futuro de nossa memória.

É com esse objetivo que a Câmara Municipal de São Paulo em parceria com a iniciativa privada e somada a dedicação do Consulado Geral da Argentina em São Paulo, apresentaram essa importante jornada de debate sobre investimentos, aspectos legais e políticas públicas para o setor.

O evento foi realizado na Cãmara Municipal de São Paulo no dia 27 de novembro de 2006 com sucesso de público.


CISAM - Fórum de Sustentabilidade Ambiental do Brasil

O FÓRUM teve todo o seu programa de palestras inteiramente dedicado aos assuntos que envolvem a tecnologia da telecomunicação e da radiodifusão, com foco nas suas causas e nos seus efeitos no ambiente urbano.

Este Fórum foi estruturado para avaliar, discutir e apontar as demandas da sociedade e da comunidade de negócios, quanto às principais questões ambientais, as tecnologias em torno da sua proteção ativa e a inclusão social.

Tem como principal objetivo, propor uma agenda de compromissos pontuais com o Meio Ambiente. Foi um grande momento de debates e reflexões sobre as mudanças e atitudes da Iniciativa Privada, da Sociedade Civil, e das Instituições Públicas, frente às principais questões que tratam do meio ambiente.



Contato:

João Paulo Mesquita Rolim
Consultor de Projetos Culturais e Desenvolvimento Sustentável
AICA - Agência de Inteligência Corporativa e Ambiental
www.aica.com.br - www.revistaambientelegal.com.br

Avenida Nove de Julho, 3.133 – Jardim Paulista - CEP: 01407-000
Telefone/Fax: 55 11 3384 1220/3384 1230
e-mail: aica.jp@gmail.com

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Francisco Carlos e a tragédia urbana anunciada

Sobre o autor e diretor

Nascido no estado do Amazonas, Francisco Carlos divide seu tempo entre a dramaturgia e a direção de espetáculos. Formado em Filosofia pela Universidade do Amazonas, possui em sua bagagem mais de 40 textos escritos para um teatro poético-filosófico-pós-dramático, tendo como referência a antropologia estruturalista de Claude Lévi-Strauss.

Sua extensa obra está dividida em categorias, como as peças dos “pensamentos selvagens” (Xupaespacial, Yanomani Overdose, Jaguar Cibernético e Expedição dos Amantes da Máquina) e dos “fenômenos extremos urbanos” (Banana Mecânica, Namorados da Catedral Bêbada e Românticos da Idade Mídia). Entre salas alternativas e palcos italianos, Francisco Carlos já trabalhou em Manaus, Belém, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Sobre as referências urbanas e selvagens

Além de dramaturgo e diretor teatral, dirigiu também shows musicais, performances, leituras cênicas, concertos de canto lírico, vídeo-arte e óperas. Essa diversidade de papéis na vida real reflete em seu trabalho de ficção. Sua estética teatral dialoga com música, dança, cinema, vídeo, ópera, performance, happenings, história em quadrinhos, fotografia, moda, esportes, artes marciais, publicidade e artes plásticas.

Durante a década perdida dos anos oitenta, em meio ao efervescente movimento de rock em Brasília, idealizou e dirigiu inúmeras performances com crooners, guitarristas, baixistas e bateristas de diversas bandas do Distrito Federal.

O reconhecimento veio com sua participação em projetos como “Arena mostra novos dramaturgos” (comemoração aos 50 anos do histórico Teatro de Arena); “Reflexos de Cena – Encontros de Dramaturgia – Mostra Francisco Carlos”, no SESC Consolação (onde foram encenadas seis peças de sua autoria); “Ciclo de Leituras de Peças do Pensamento Selvagem – Festival de Outono Oficina”, levando ao Teatro Oficina do lisérgico José Celso Martinez Corrêa as peças Românticos da Idade Mídia e Namorados da Catedral Bêbada; e da "Nova Dramaturgia Brasileira em Perspectiva", no 10º Festival do Recife de Teatro Nacional; além de ter sido homenageado pelo Governo do Amazonas e pela Federação de Teatro do Amazonas em Manaus, no 3º Festival de Teatro do Amazonas.

Sobre as críticas

Em cartaz no Espaço dos Satyros, em São Paulo, com duas peças dos “fenômenos extremos urbanos” (Banana Mecânica e Namorados da Catedral Bêbada), o trabalho do amazonense já foi visto por importantes críticos e estudiosos das artes cênicas, que se surpreenderam com a nova estética trazida por Francisco Carlos. Leia alguma das críticas abaixo:

“O autor-antena Francisco Carlos está à proa do que há de vir por aí como o novo, rigoroso e vigoroso teatro brasileiro... Configura em Francisco Carlos, um autor pós Nelson Rodrigues, o que é uma temeridade e uma ousadia, mas que ele mantém a altura, em sua articulação de concretismo, dada, rap, hip-hop, artes cinéticas, artes de danças”.

Celso Araújo, jornalista e crítico de teatro de Brasília-DF.

“Uma voz original e imprescindível ao teatro brasileiro de hoje... Escancara-se a miséria nacional no abismo intransponível entre baixa e alta cultura... Finca de vez a pena de um poeta raro na história do teatro”.

Luiz Fernando Ramos, crítico de teatro do jornal Folha de S. Paulo.

Sobre as peças em cartaz

BANANA MECÂNICA

Alas, alegorias, sambas-enredo e fantasias são alguns dos apetrechos utilizados pelo dramaturgo e diretor amazonense Francisco Carlos na peça “Banana Mecânica”, que está em cartaz aos domingos, no Espaço dos Satyros Dois, às 21h30. O espetáculo faz um resgate do Carnaval carioca de antigamente, das marchinhas carnavalescas e do sambista Noel Rosa, que completaria cem anos em 2010.

A peça aborda a tragédia urbana carnavalizada sobre mitos alucinantes, oníricos, surrealistas e fantasiosos, por meio de temas e personagens que compõem a mitologia do Carnaval carioca, como uma Chiquita-bacana-existencialista-sado-masoquista; seu filho-Adônis-Moleque-indigesto; um Pierrot-Adão-Melancólico; um marinheiro Genetiano; uma Eva-Disney; uma atriz-Medusa-Super-Ego; e um Zé-Pereira Baco.

O carnaval carioca, as marchinhas carnavalescas, o teatro de revista, os roteiros cinematográficos das chanchadas, os blocos de rua e o livro “Histórias do Carnaval Carioca”, de Eneida de Moraes, foram as bases que inspiraram o dramaturgo Francisco Carlos.

NAMORADOS DA CATEDRAL BÊBADA

Namorados da Catedral Bêbada, espetáculo escrito e dirigido por Francisco Carlos, retorna aos palcos do Espaço dos Satyros Dois, todas as sextas-feiras, às 23h59. A peça faz parte da Mostra dos Fenômenos Extremos Urbanos, que é composta também por Românticos da Idade Mídia e Banana Mecânica. Em cartaz desde 2009, a montagem retorna com Dionisio Neto no elenco.

A história se passa num prédio antigo do centro de São Paulo, no apartamento-overdose de Bárbara Bêbada, onde come-se tudo: vinhos-afrodisíacos, drogas e delícias.



D. Diogo, o amante latino e milionário, faz serenatas e oferece rosas-de-sangue às moças. Cães-famintos e ratos-terríveis, Porcão e Gato-Bruxo, invadem o apartamento-adega de Bárbara Bêbada.



Outros personagens dividem o espaço do apartamento-overdose, como Erus-Prostituto, Boy Marrom, Sandra-Spotlight, entre outros.





Maiores informações:



Assessoria de Imprensa

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11 - 7355 4302

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Produtor Cultural

Antonio Franco

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sábado, 27 de março de 2010

A Dupla vida de Véronique - Kieslowski

A DUPLA VIDA DE VÉRONIQUE
La double vie de Véronique, França/Polônia, 1991
IDIOMA: Francês 5.0, Francês 2.0
LEGENDAS: Português
FORMATO DE TELA: Widescreen Anamórfico 1.66:1
Drama Fantástico – 1h33 – Cor – Versátil
Direção: Krzysztof Kieslowski
Com Irène Jacob, Philippe Volter, Aleksander Bardini, Louis Ducreux, Sandrine Duma.

Weronika é uma cantora lírica polonesa que morre em uma apresentação à qual foi a vencedora de um concurso em Varsovia. Véronique é uma professora de música francesa que se apaixona por um escritor e manipulador de fantoches, ela recebe cartas e presentes deste escritor até que o encontra em uma estação de trêm e vivem uma paixão, até que Véronique acha em suas fotos a outra Weronika... Duas mulheres idênticas em corpo e alma, duas mulheres com o mesmo nome nascidas no mesmo dia de 1966 – uma na Polónia e outra na França - e vivendo ao mesmo tempo em locais diferentes sem saberem da existência uma da outra. Este é realmente em minha opinião um dos filmes mais bonitos do Diretor Krzysztof Kieslowski.

Kieślowski confessou que fez 20 montagens diferentes e filmou 7 finais, não conseguindo decidir qual o melhor para o filme. Assim, A Dupla Vida de Véronique é um filme aberto, com aquele carácter aleatório de Kieślowski tanto apreciava. Nele temos uma personagem misteriosa que desaparece muito cedo e uma outra que atravessa o filme assombrada pela sua dupla, assombrada por um destino que pressente, que parece estar já ali à sua espera para se cumprir.
A Dupla Vida de Véronique conta também com uma bela surpresa: a banda sonora de Zbigniew Preisner, que já havia colaborado com outros filmes de Kieślowski e que colaboraria também na Trilogia das Três Cores.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Fellini


Olá a todos, fiquei super feliz de saber que os integrantes do Fellini me escolheram para ser o Coordenador de Projetos Culturais deles.

Aqui segue o release do Fellini.

Grupo paulistano de rock que começou em 1984 com sonoridade pós-punk e letras enigmáticas. A postura irônica ficou evidente no seu primeiro lançamento, o LP “O Adeus de Fellini” (1985), editado pelo selo independente Baratos Afins. Parte de uma cena de rock de vanguarda paulistana da metade dos anos 80 (ao lado de bandas como Akira S & As Garotas Que Erraram, Voluntários da Pátria e Mercenárias), o Fellini apostou na aproximação entre a melancolia do samba e a do rock em seu segundo LP, “Fellini Só Vive Duas Vezes” (1986), gravado apenas por Cadão Volpato (voz) e Thomas Pappon (instrumentos diversos), num estúdio caseiro. A banda ainda gravaria os discos “Três Lugares Diferentes” (87) e “Amor Louco” (89) antes de encerrar suas atividades. Cadão seguiria com o grupo Funziona Senza Vapore e Thomas, mais tarde, radicado em Londres, montaria com a esposa a dupla The Gilbertos, que lançou o disco “Os Eurosambas 1992-1998”. Influência sobre artistas do pop nacional como Chico Science, o Fellini se reuniria brevemente para alguns shows no fim da década de 90. Álbuns: O Adeus de Fellini, Fellini só vive 2 vezes, Três Lugares diferentes, Amor Louco, Amanhã É Tarde.

http://www.myspace.com/fellinivive
http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseaction=vids.individual&videoid=49616768

Como dizer isso, nem preciso. Só vive duas vezes...!!!